Sem fibra óptica, Brasil ainda engatinha no segmento
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17062008
Sem fibra óptica, Brasil ainda engatinha no segmento
Uma pesquisa da consultoria Telecommunications Management, publicada recentemente pela revista britânica The Economist, projeta um crescimento de 500% no mercado de televisão via internet (IPTV) para os próximos três anos em todo o mundo. Diferentemente do sistema MegaCubo, que oferece o conteúdo dos canais gratuitamente, na IPTV o serviço é cobrado e oferecido diretamente pela operadoras de televisão por assinatura pelo mesmo cabo de rede que conecta os computadores à internet.
Em 2007 a IPTV contabilizou 10 milhões de usuários, mais da metade só na Europa. Até o fim de 2010 a previsão é de que sejam mais de 60 milhões. Em países pequenos e desenvolvidos, com grande utilização de internet banda-larga, o uso da IPTV já é bastante expressivo: em Hong Kong, 30% das residências assistem tevê via internet, na Islândia, 25% e na França e Suécia, cerca de 10%.
No Brasil, a Associação Brasileira de Tevê por Assinatura (ABTA) calcula que cerca de 10% das residências possuem serviços convencionais de televisão por assinatura. Este mercado se concentra em menos de 200 municípios brasileiros.
Mas a transmissão de conteúdo pago pela internet também já ensaia seus primeiros passos por aqui. O canal esportivo SporTV está transmitindo todos os jogos da Eurocopa pelo sistema pay per view, ao vivo, no site do canal. Cada partida pode ser vista ao custo de R$ 10 – o valor individual de uma partida em pay per view no canal por assinatura custa em média R$ 50.
Na opinião do presidente da ABTA, Alexandre Annemberg, a transmissão de conteúdo pela internet representa o futuro do setor, mas as redes disponíveis no Brasil ainda inviabilizam a utilização comercial do sistema em larga escala.
“Não tenho dúvidas de que isso vai ocupar um lugar muito importante na indústria de distribuição. Mas ainda temos que vencer uma barreira muito mais elementar: não temos no país uma rede de banda larga suficientemente larga para utilizar esse sistema”, explica. Annemberg também diz não acreditar que o computador substitua a televisão na oferta de conteúdos. “Ambos são insubstituíveis e complementares, cada um com a sua função”.
Para o mestre em Comunicação pela Universidade Federal Fluminense, Rodrigo Murtinho de Martinez Torres, a perspectiva é de que a internet reúna cada vez mais informações, facilitando o acesso de milhares de usuários. “Fica cada vez mais difícil o bloqueio desses conteúdos. Particularmente, sou a favor à circulação cada vez maior da informação, de maneira livre e gratuita”, diz Torres. (ACN)
http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/economia/conteudo.phtml?tl=1&id=776575&tit=Sem-fibra-optica-Brasil-ainda-engatinha-no-segmento
Em 2007 a IPTV contabilizou 10 milhões de usuários, mais da metade só na Europa. Até o fim de 2010 a previsão é de que sejam mais de 60 milhões. Em países pequenos e desenvolvidos, com grande utilização de internet banda-larga, o uso da IPTV já é bastante expressivo: em Hong Kong, 30% das residências assistem tevê via internet, na Islândia, 25% e na França e Suécia, cerca de 10%.
No Brasil, a Associação Brasileira de Tevê por Assinatura (ABTA) calcula que cerca de 10% das residências possuem serviços convencionais de televisão por assinatura. Este mercado se concentra em menos de 200 municípios brasileiros.
Mas a transmissão de conteúdo pago pela internet também já ensaia seus primeiros passos por aqui. O canal esportivo SporTV está transmitindo todos os jogos da Eurocopa pelo sistema pay per view, ao vivo, no site do canal. Cada partida pode ser vista ao custo de R$ 10 – o valor individual de uma partida em pay per view no canal por assinatura custa em média R$ 50.
Na opinião do presidente da ABTA, Alexandre Annemberg, a transmissão de conteúdo pela internet representa o futuro do setor, mas as redes disponíveis no Brasil ainda inviabilizam a utilização comercial do sistema em larga escala.
“Não tenho dúvidas de que isso vai ocupar um lugar muito importante na indústria de distribuição. Mas ainda temos que vencer uma barreira muito mais elementar: não temos no país uma rede de banda larga suficientemente larga para utilizar esse sistema”, explica. Annemberg também diz não acreditar que o computador substitua a televisão na oferta de conteúdos. “Ambos são insubstituíveis e complementares, cada um com a sua função”.
Para o mestre em Comunicação pela Universidade Federal Fluminense, Rodrigo Murtinho de Martinez Torres, a perspectiva é de que a internet reúna cada vez mais informações, facilitando o acesso de milhares de usuários. “Fica cada vez mais difícil o bloqueio desses conteúdos. Particularmente, sou a favor à circulação cada vez maior da informação, de maneira livre e gratuita”, diz Torres. (ACN)
http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/economia/conteudo.phtml?tl=1&id=776575&tit=Sem-fibra-optica-Brasil-ainda-engatinha-no-segmento
Ernesto- Participativo
- Número de Mensagens : 40
Idade : 50
Localização : Blumenau/SC
Nome de sua Lan House : Xpress Office & Café
Ano da Abertura : 2006
Data de inscrição : 17/05/2008
Sem fibra óptica, Brasil ainda engatinha no segmento :: Comentários
digamos que o Brasil é muito grande, mais poem grande nisso! mas bem que ja deveria ter tecnologia desse tipo pelo menos em São Paulo e Rio de Janeiro...
mas sejamos sinceros, quando isso atingir o País inteiro, acho que nos não estaremos vivos pra ver!
mas sejamos sinceros, quando isso atingir o País inteiro, acho que nos não estaremos vivos pra ver!
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