Projeto lançado no Rio vai capacitar 800 lan houses até o fim de 2010
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27032010
Projeto lançado no Rio vai capacitar 800 lan houses até o fim de 2010
Objetivo é transformar os locais com acesso à internet em plataformas de educação, de impacto no desenvolvimento social e econômico das regiões onde estão localizadas
Potencializar as lan houses como plataformas de educação, de impacto no desenvolvimento social e econômico das regiões onde estão localizadas. Esse é o principal objetivo do ‘Projeto Raio’, lançado nesta quinta-feira (25), na Fundição Progresso, no Rio de Janeiro. A ação é resultado do trabalho conjunto entre Sebrae e Comitê para Democratização da Informática (CDI Lan). A meta é atender a 800 lan houses de todo país até o fim de 2010.
O lançamento da parceria faz parte da programação de comemoração da ‘Semana de Inclusão Digital’, comemorada nos 19 Estados onde a CDI está presente. O projeto começará a implementar suas ações nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo, com lançamento previsto para 30 de março, e Pará. Neste último estado, o projeto será lançado no dia 6 de abril no município de Marabá, e um dia depois em Parauapebas.
O gerente de atendimento individual do Sebrae, Ênio Pinto, explicou que a instituição irá atuar em três frentes. A primeira delas será fazer o mapeamento do setor. “Vamos traçar um perfil dessas empresas para levantar informações, como pontos fortes e fracos, onde estão concentradas, entre outras características”, ressalta.
A outra frente é a profissionalização dos donos dos empreendimentos. “O segmento de lan house vive em constante evolução, devido à tecnologia, o que aumenta o risco de mortalidade da empresa. Por isso, o empreendedor precisa aliar profissionalização para fortalecer sua gestão.”
A última frente é criar uma parceria com a rede de lan houses, com o objetivo de multiplicar a missão do Sebrae. “A ideia é que algumas lan houses sejam capacitadas para atuarem como pontos avançados do Sebrae. Hoje a estrutura do Sistema Sebrae conta com 738 postos de atendimento para 5.563 municípios. Ou seja, ainda cobrimos muito pouco do Brasil. Desta forma, contamos com as lan house, presentes em todos os estados, para tornar possível o acesso da população a produtos e serviços do instituição e do CDI. São por esses empreendimentos que 49% da população brasileira acessa a internet”, informa.
A coordenadora nacional do projeto pelo Sebrae, Márcia Matos, afirma que, entre os meses de maio e julho, ocorrerá a segunda etapa de implantação do projeto piloto nos estados de Pernambuco, Bahia, Goiás e Paraná. A partir de agosto, a idéia é atingir as demais unidades da federação. Ainda segundo ela, o site do projeto já está funcionando. “O projeto está agregando parceiros de forma voluntária, atraindo empresas, como UOL e Microsoft”, conta.
O diretor de marketing online do UOL, Juliano Motta, apresentou algumas opções de serviços que a empresa oferece e que podem ser inseridas no universo das lan houses, como o serviço de hospedagem de site, o Uol Voip e o Uol Jogos. “Hoje está muito fácil e barato ter internet banda larga em casa, por isso, é preciso que os donos de lan house se atentem para isso e busquem oferecer outros serviçoos, além do acesso a internet”, alerta Motta.
A diretora técnica do Sebrae no Pará, Cleide Tavares, está animada para iniciar o projeto no Estado. “Cerca de 60% do acesso a internet no Pará é feito pelas lan houses. Esses empreendimentos, em sua maioria, micro e pequenas empresas informais, geram desenvolvimento e inclusão digital e social das populações locais. Com a implantação do projeto queremos atender o que está revisto no artigo 5º da Constituição Federal, que afirma que todos tem o direito a informação”, conta.
Segundo o coordenador do projeto no CDI, Marcelo Pimenta, primeiro será feito trabalho de formalização, seguido da gestão empresarial, a sustentabilidade do negócio e, por fim, a certificação de algumas lan houses como posto descentralizado do Sebrae. “No que diz respeito a sustentabilidade do negócio, vamos apresentar aos empreendedores outras opções de serviços que podem ser agregados às lan houses. Precisamos mudar essa imagem de que lan house é só lugar para jogar. Ela pode ser um ambiente de estudo, pesquisa e de profissionalização a distancia”, disse.
Fonte: Pequenas Empresas & Grandes Negócios
Potencializar as lan houses como plataformas de educação, de impacto no desenvolvimento social e econômico das regiões onde estão localizadas. Esse é o principal objetivo do ‘Projeto Raio’, lançado nesta quinta-feira (25), na Fundição Progresso, no Rio de Janeiro. A ação é resultado do trabalho conjunto entre Sebrae e Comitê para Democratização da Informática (CDI Lan). A meta é atender a 800 lan houses de todo país até o fim de 2010.
O lançamento da parceria faz parte da programação de comemoração da ‘Semana de Inclusão Digital’, comemorada nos 19 Estados onde a CDI está presente. O projeto começará a implementar suas ações nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo, com lançamento previsto para 30 de março, e Pará. Neste último estado, o projeto será lançado no dia 6 de abril no município de Marabá, e um dia depois em Parauapebas.
O gerente de atendimento individual do Sebrae, Ênio Pinto, explicou que a instituição irá atuar em três frentes. A primeira delas será fazer o mapeamento do setor. “Vamos traçar um perfil dessas empresas para levantar informações, como pontos fortes e fracos, onde estão concentradas, entre outras características”, ressalta.
A outra frente é a profissionalização dos donos dos empreendimentos. “O segmento de lan house vive em constante evolução, devido à tecnologia, o que aumenta o risco de mortalidade da empresa. Por isso, o empreendedor precisa aliar profissionalização para fortalecer sua gestão.”
A última frente é criar uma parceria com a rede de lan houses, com o objetivo de multiplicar a missão do Sebrae. “A ideia é que algumas lan houses sejam capacitadas para atuarem como pontos avançados do Sebrae. Hoje a estrutura do Sistema Sebrae conta com 738 postos de atendimento para 5.563 municípios. Ou seja, ainda cobrimos muito pouco do Brasil. Desta forma, contamos com as lan house, presentes em todos os estados, para tornar possível o acesso da população a produtos e serviços do instituição e do CDI. São por esses empreendimentos que 49% da população brasileira acessa a internet”, informa.
A coordenadora nacional do projeto pelo Sebrae, Márcia Matos, afirma que, entre os meses de maio e julho, ocorrerá a segunda etapa de implantação do projeto piloto nos estados de Pernambuco, Bahia, Goiás e Paraná. A partir de agosto, a idéia é atingir as demais unidades da federação. Ainda segundo ela, o site do projeto já está funcionando. “O projeto está agregando parceiros de forma voluntária, atraindo empresas, como UOL e Microsoft”, conta.
O diretor de marketing online do UOL, Juliano Motta, apresentou algumas opções de serviços que a empresa oferece e que podem ser inseridas no universo das lan houses, como o serviço de hospedagem de site, o Uol Voip e o Uol Jogos. “Hoje está muito fácil e barato ter internet banda larga em casa, por isso, é preciso que os donos de lan house se atentem para isso e busquem oferecer outros serviçoos, além do acesso a internet”, alerta Motta.
A diretora técnica do Sebrae no Pará, Cleide Tavares, está animada para iniciar o projeto no Estado. “Cerca de 60% do acesso a internet no Pará é feito pelas lan houses. Esses empreendimentos, em sua maioria, micro e pequenas empresas informais, geram desenvolvimento e inclusão digital e social das populações locais. Com a implantação do projeto queremos atender o que está revisto no artigo 5º da Constituição Federal, que afirma que todos tem o direito a informação”, conta.
Segundo o coordenador do projeto no CDI, Marcelo Pimenta, primeiro será feito trabalho de formalização, seguido da gestão empresarial, a sustentabilidade do negócio e, por fim, a certificação de algumas lan houses como posto descentralizado do Sebrae. “No que diz respeito a sustentabilidade do negócio, vamos apresentar aos empreendedores outras opções de serviços que podem ser agregados às lan houses. Precisamos mudar essa imagem de que lan house é só lugar para jogar. Ela pode ser um ambiente de estudo, pesquisa e de profissionalização a distancia”, disse.
Fonte: Pequenas Empresas & Grandes Negócios
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