Lan houses podem ser usadas para serviços públicos, diz especialista
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30032010
Lan houses podem ser usadas para serviços públicos, diz especialista
Além de vê-las como uma possibilidade de proporcionar a inclusão digital, o poder público pode fazer uso das lan houses para principalmente outras três vertentes: serviços públicos, comércio, e educação e suporte social.
Essa é a opinião do diretor regional do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) de Sergipe, Paulo do Eirado Dias Filho, que participou nesta terça-feira, 30, da audiência que analisa projetos e lei envolvendo os centros de acesso à internet realizado pela Comissão Especial dos Centros de Inclusão Digital (lan houses) da Câmara dos Deputados.
O especialista lembrou pesquisa do Comitê Gestor da Internet (CGI) Brasil que mostra que 65% dos usuários de lan houses realizam pesquisas acadêmicas, 22% buscam cursos e 10% fazem cursos à distância nos estabelecimentos. “Esse cenário mostra que a estigmatização desses estabelecimentos não faz mais sentido”, afirmou.
Um exemplo da utilização das lan houses para a inclusão social é a cidade de Salvador. O chefe da Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo Municipal (Sucom) de Salvador, na Bahia, Claudio Silva, informou que, por meio da utilização de lan houses, a Sucom conseguiu reduzir o tempo médio de emissão do termo de viabilidade de localização (TVL) de 60 para 12 dias. O TVL, conforme explicou ele, constitui o primeiro documento obrigatório ao início de qualquer atividade econômica.
A prefeitura de Salvador realizou convênios com 33 lan houses locais para prestar serviços públicos à população. Silva sustentou, contudo, que o mais importante não foi a melhora na qualidade do serviço, mas o “estímulo ao desenvolvimento socioeconômico” que o projeto representa.
“Para o cidadão chegar ao poder público, tem de pagar pelo menos R$ 4,5 de transporte, quando poderia realizar o mesmo serviço com R$ 2, perto de casa”, atestou Silva. Com a utilização das lan houses, segundo ele, aumentou significativamente o número de pessoas atendidas.
Já o prefeito da cidade Estância, em Sergipe, Ivan Leite, disse que a prefeitura mantém convênios com 22 lan houses, 50% das existentes no município. Em 2009, o Poder Público da cidade realizou convênios com as lan houses para atender aos estudantes da rede púbica. “Capacitamos os professores para fazer demandas de pesquisas por meio da internet”, ressaltou. Segundo o prefeito, hoje o projeto atende mais de dois mil jovens. As informações são da Agência Câmara.
Fonte: TI INSIDE online
Essa é a opinião do diretor regional do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) de Sergipe, Paulo do Eirado Dias Filho, que participou nesta terça-feira, 30, da audiência que analisa projetos e lei envolvendo os centros de acesso à internet realizado pela Comissão Especial dos Centros de Inclusão Digital (lan houses) da Câmara dos Deputados.
O especialista lembrou pesquisa do Comitê Gestor da Internet (CGI) Brasil que mostra que 65% dos usuários de lan houses realizam pesquisas acadêmicas, 22% buscam cursos e 10% fazem cursos à distância nos estabelecimentos. “Esse cenário mostra que a estigmatização desses estabelecimentos não faz mais sentido”, afirmou.
Um exemplo da utilização das lan houses para a inclusão social é a cidade de Salvador. O chefe da Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo Municipal (Sucom) de Salvador, na Bahia, Claudio Silva, informou que, por meio da utilização de lan houses, a Sucom conseguiu reduzir o tempo médio de emissão do termo de viabilidade de localização (TVL) de 60 para 12 dias. O TVL, conforme explicou ele, constitui o primeiro documento obrigatório ao início de qualquer atividade econômica.
A prefeitura de Salvador realizou convênios com 33 lan houses locais para prestar serviços públicos à população. Silva sustentou, contudo, que o mais importante não foi a melhora na qualidade do serviço, mas o “estímulo ao desenvolvimento socioeconômico” que o projeto representa.
“Para o cidadão chegar ao poder público, tem de pagar pelo menos R$ 4,5 de transporte, quando poderia realizar o mesmo serviço com R$ 2, perto de casa”, atestou Silva. Com a utilização das lan houses, segundo ele, aumentou significativamente o número de pessoas atendidas.
Já o prefeito da cidade Estância, em Sergipe, Ivan Leite, disse que a prefeitura mantém convênios com 22 lan houses, 50% das existentes no município. Em 2009, o Poder Público da cidade realizou convênios com as lan houses para atender aos estudantes da rede púbica. “Capacitamos os professores para fazer demandas de pesquisas por meio da internet”, ressaltou. Segundo o prefeito, hoje o projeto atende mais de dois mil jovens. As informações são da Agência Câmara.
Fonte: TI INSIDE online
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