Governo adia de novo decisão sobre o Plano Nacional de Banda Larga
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12042010
Governo adia de novo decisão sobre o Plano Nacional de Banda Larga
O governo adiou de novo uma decisão sobre o Plano Nacional de Banda Larga, que tenta aumentar a distribuição da internet rápida no Brasil. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve uma reunião com os técnicos responsáveis pela elaboração do projeto nesta quinta-feira ( 8 ) e a expectativa é que houvesse definições sobre o assunto, mas isso não ocorreu.
Hoje, as negociações ocorreram em dois turnos, pela manhã e à tarde, mas ainda assim não houve uma conclusão. o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, disse que uma próxima reunião foi marcada para a próxima quinta-feira (15).
As primeiras conversas sobre o Plano Nacional de Banda Larga começaram no ano passado, quando o presidente pediu a vários ministérios que elaborassem um projeto para aumentar o uso da banda larga (internet rápida) no país.
O principal ponto de discórdia durante a elaboração do projeto, dentro do próprio governo e no mercado é o quanto o Estado vai intervir no setor, que foi privatizado em 1998.
O objetivo do plano é popularizar o sistema, que, apesar de ter crescido nos últimos anos, ainda é caro e pouco eficiente – ainda há muita gente que fez apenas metade do caminho da inclusão digital.
Dados divulgados nesta semana pelo Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br) indicam que 4,8 milhões de casas em que já há ao menos um computador não têm acesso à internet. Isso representa 26,22% dos domicílios em que há PCs.
Em nota, o NIC.br diz que, "apesar do número de lares com computador ter atingido seu maior nível de crescimento desde o início da pesquisa, o acesso à rede não acompanhou este aumento".
– Nota-se aumento na proporção de domicílios com computador, mas sem acesso à Internet, demonstrando que o custo do acesso à rede ainda é elevado.
A maior parte das casas conectadas no Brasil (66%) usa internet em banda larga. Os pesquisadores dizem que, "apesar de se concentrar nos domicílios economicamente mais favorecidos, a taxa de crescimento anual mostra que a população com menor renda possui cada vez mais esse tipo de conexão".
O investimento a ser feito no programa vai de R$ 3 bilhões até R$ 14 bilhões, dependendo do modelo escolhido pelo governo (de oferecer apenas a rede ou a conexão completa).
Na semana passada, o ministro do Planejamento disse que o governo ainda não bateu martelo sobre quem vai administrar o Plano Nacional de Banda Larga. A candidata mais forte é a Telebrás, estatal que hoje praticamente não tem função de mercado, mas deve ser revitalizada. Nos últimos dias, também surgiram rumores sobre a possibilidade de os Correios serem os gestores do sistema. Bernardo disse que isso ainda não foi decidido.
A ideia inicial, já expressa pelo presidente Lula, é que a Telebrás seja reativada por decreto e se torne a gestora da rede de fibras óticas para o plano. Parte dessa rede atualmente está sob domínio da Eletronet – prestadora de serviços de telecomunicações criada em 1999 por empresas de energia elétrica, que entrou em falência em 2003. Além da rede da Eletronet, outras empresas estatais poderão ser usadas.
Fonte: Oficina da Net
Hoje, as negociações ocorreram em dois turnos, pela manhã e à tarde, mas ainda assim não houve uma conclusão. o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, disse que uma próxima reunião foi marcada para a próxima quinta-feira (15).
As primeiras conversas sobre o Plano Nacional de Banda Larga começaram no ano passado, quando o presidente pediu a vários ministérios que elaborassem um projeto para aumentar o uso da banda larga (internet rápida) no país.
O principal ponto de discórdia durante a elaboração do projeto, dentro do próprio governo e no mercado é o quanto o Estado vai intervir no setor, que foi privatizado em 1998.
O objetivo do plano é popularizar o sistema, que, apesar de ter crescido nos últimos anos, ainda é caro e pouco eficiente – ainda há muita gente que fez apenas metade do caminho da inclusão digital.
Dados divulgados nesta semana pelo Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br) indicam que 4,8 milhões de casas em que já há ao menos um computador não têm acesso à internet. Isso representa 26,22% dos domicílios em que há PCs.
Em nota, o NIC.br diz que, "apesar do número de lares com computador ter atingido seu maior nível de crescimento desde o início da pesquisa, o acesso à rede não acompanhou este aumento".
– Nota-se aumento na proporção de domicílios com computador, mas sem acesso à Internet, demonstrando que o custo do acesso à rede ainda é elevado.
A maior parte das casas conectadas no Brasil (66%) usa internet em banda larga. Os pesquisadores dizem que, "apesar de se concentrar nos domicílios economicamente mais favorecidos, a taxa de crescimento anual mostra que a população com menor renda possui cada vez mais esse tipo de conexão".
O investimento a ser feito no programa vai de R$ 3 bilhões até R$ 14 bilhões, dependendo do modelo escolhido pelo governo (de oferecer apenas a rede ou a conexão completa).
Na semana passada, o ministro do Planejamento disse que o governo ainda não bateu martelo sobre quem vai administrar o Plano Nacional de Banda Larga. A candidata mais forte é a Telebrás, estatal que hoje praticamente não tem função de mercado, mas deve ser revitalizada. Nos últimos dias, também surgiram rumores sobre a possibilidade de os Correios serem os gestores do sistema. Bernardo disse que isso ainda não foi decidido.
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Fonte: Oficina da Net
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