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Lan houses querem crescer em ritmo de banda larga

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14122010

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Workshop Lan Legal promove a integração das lan houses com segmentos capazes de oferecer alternativas de novos produtos e serviços

Lan é abreviação do termo inglês local area network. Significa rede local de comunicação. A lan house é uma loja com vários computadores conectados em rede. A novidade surgiu na Coréia do Sul em 1996 e chegou ao Brasil em 1998. A princípio, os freqüentadores eram atraídos pelos jogos eletrônicos e softwares de entretenimento.

A evolução da internet como instrumento de trabalho, pesquisa e aprendizado ampliou o público das lan houses. Com o tempo, elas se tornaram centros de inclusão digital. A diversificação dos produtos e serviços oferecidos a este público heterogêneo é uma necessidade dos novos tempos.

Para Valéria Devellard, gestora do Projeto Lan House, desenvolvido pelo Sebrae Goiás, a consequência da diversificação é o aumento da receita, que proporciona a sustentabilidade e o crescimento no mercado.

Em sintonia com o segmento, o Sebrae Goiás promoveu, na terça-feira (7), em sua sede, em Goiânia (GO), o Workshop Lan Legal: Oportunidades de Negócios no Mercado de Lan Houses. O objetivo é promover a integração das lan houses com segmentos capazes de oferecer alternativas de qualidade em termos de produtos e serviços.

Na oportunidade foram apresentadas palestras e painéis de oportunidades com os temas "Diversificando e rentabilizando seu negócio com impacto social"; "Portal de serviços em lan houses e tendências do mercado"; "Portal Lan Legal: formatação e envio de currículo aos maiores RH de Goiás"; "Refrescância Digital"; "Agregando renda com telefonia inteligente" e "Mico"s no universo digital".

Também foi lançada a "Cartilha Virtual de Boas Práticas para Lan Houses" e o "Código de Conduta para Lan Houses", além da cerimônia de entrega dos selos e certificados dos pontos de acesso a produtos e serviços do Sebrae às lan houses ganhadoras do Desafio Lan Sebrae.

“Delineamos o formato do evento visando a integração entre segmentos de tecnologia da informação e de recursos humanos. Identificamos mercados comuns a serem explorados de modo que as lan houses tornem-se uma extensão dos produtos e serviços ofertados por estes segmentos em suas localidades”, diz Valéria.

Produtos e serviços

Luiz Celso Arruda, diretor executivo do Sindinformática, apresentou o conceito de um portal na internet, que será disponibilizado para lan houses formalizadas, com um pacote de produtos e serviços que atendam aos interesses da comunidade. “Queremos disponibilizar, principalmente, serviços dos governos federal, estadual e municipais, como agenda de consultas médicas, com impressão do protocolo de registro, por exemplo”. A intenção é interligar o portal, em fase de desenvolvimento, com a variedade de atendimento característica do Vapt-Vupt. “Estamos definindo o endereço do portal e firmando convênios para sua efetivação”, conta Luiz Celso.

Dilze Percílio, presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABDRH-GO) e diretora da Apoio Consultoria de Negócios, aponta para o fato de que a maior parte dos currículos distribuídos no mercado são confeccionados em lan houses. Nem todos de maneira eficiente e correta. “Nós queremos sistematizar este processo por meio de um modelo padrão de currículo disponibilizado na internet. Além disso, o usuário poderá enviar seu currículo, formatado corretamente, para os e-mails de recursos humanos de todas as empresas cadastradas na Associação.” Atualmente, cerca de 200 empresas fazem parte deste cadastro. As oportunidades aumentam com empresas ligadas ao Sebrae Goiás, ao CDI, à Comtec e ao Sindinformática.

“Também podemos oferecer cursos e testes online, gratuitamente, com impressão do certificado, que será anexado ao currículo”, afirma Dilze. As demandas que surgem são analisadas sempre com vistas à legalização das lan houses. É preciso gerar fontes de renda para que a formalização seja viável. Neste sentido, Larissa Felipe Rocha, supervisora de desenvolvimento de novos canais, da Coca-Cola Brasil – Refrescos Bandeirantes, procura empresas para fechar parcerias rentáveis com os produtos de sua marca.

“Emprestamos uma geladeira para ser instalada na lan house, com a condição de que possamos abastecê-la com produtos que serão entregues na porta do estabelecimento, com suporte de merchandising.” Fatores como ponto de venda, público-alvo e fluxo de pessoas determinam a escala do atendimento da empresa. “Cada caso é único”, diz Larissa. “No workshop, faremos um pré-cadastro dos interessados e visitas futuras, para explicar que realidades diferentes pedem estruturas diferentes.” Para ela, parceria é flexibilidade.

São parceiros nessa ação a Agência de Fomento, Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Sindicato das Empresas de Informática, Telecomunicações e Similares (Sindinformática), Sindicato das Empresas de Turismo (Sinditur), Comunidade Tecnológica (Comtec), Associação das Lan Houses Goianas (Algo), Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), Ministério Público, Tribunal de Justiça, Juizado da Infância e Juventude de Goiânia e Aparecida de Goiânia, Comitê para Democratização da Informática (CDI Goiás), Comunidade CDI Lan, Coca-Cola, Mico"s, Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH) e Papagaio Fone.


Fonte: Revista INC Corporativa
Alexandre
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