Inclusão social e digital na prática
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05042010
Inclusão social e digital na prática
Vencedor do Conexão Cultura adaptou sua lan house para ser usada por deficientes visuais
Como uma lan house pode contribuir para inclusão digital e educação? O pedagogo Celso Cerqueira Lima, de Ponta Grossa (PR), percebeu na faculdade que precisava adaptar sua lan house aos portadores de deficiência. Contornou as dificuldades financeiras, conseguiu softwares gratuitos e montou uma lan house com 20 computadores adaptados a deficientes visuais.
Celso Cerqueira Lima durante a entrega do prêmio (NILANI GOETTEMS/AE)
Ele foi o vencedor do prêmio Conexão Cultura, iniciativa da Fundação Padre Anchieta que surgiu para reconhecer boas práticas em lan houses.
Poucos minutos antes de receber o prêmio, na última quarta-feira, 31, ele contou como sua ideia cresceu. Além das horas de internet a R$ 1,50, sua lan house passou a oferecer cursos de formação. Um de seus alunos já está na faculdade – e até a mãe dele, de tanto levá-lo para as aulas, começou a estudar aos 50 anos. "Para você ver a mudança na mentalidade", comemora.
Além de Celso, foram premiadas outras 11 iniciativas. Luciene Fontes, de Hortolândia (SP), ficou em segundo. Ela criou sua lan house para ajudá-la a pagar as prestações de um computador. Fazia a propaganda pelas ruas ao som da música "Banda Larga", de Gilberto Gil. Fez de seu negócio um espaço de educação profissionalizante – o Luciene Express. "Percebi que a minha comunidade tinha a mesma dificuldade do que eu", conta.
Fonte: Estadão
Como uma lan house pode contribuir para inclusão digital e educação? O pedagogo Celso Cerqueira Lima, de Ponta Grossa (PR), percebeu na faculdade que precisava adaptar sua lan house aos portadores de deficiência. Contornou as dificuldades financeiras, conseguiu softwares gratuitos e montou uma lan house com 20 computadores adaptados a deficientes visuais.
Celso Cerqueira Lima durante a entrega do prêmio (NILANI GOETTEMS/AE)
Ele foi o vencedor do prêmio Conexão Cultura, iniciativa da Fundação Padre Anchieta que surgiu para reconhecer boas práticas em lan houses.
Poucos minutos antes de receber o prêmio, na última quarta-feira, 31, ele contou como sua ideia cresceu. Além das horas de internet a R$ 1,50, sua lan house passou a oferecer cursos de formação. Um de seus alunos já está na faculdade – e até a mãe dele, de tanto levá-lo para as aulas, começou a estudar aos 50 anos. "Para você ver a mudança na mentalidade", comemora.
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Fonte: Estadão
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