O crescimento da parcela da população brasileira com acesso à internet em casa pode fazer com que as lan houses desapareçam do país, a menos que haja uma revolução no setor nos próximos anos. Essa análise foi feita pelo empresário Sunami Chun, que em 1998 fundou a Monkey, primeira loja do gênero no Brasil, que depois de 12 anos de atividades, trabalhando com 56 filiais, a rede fechou as portas no último dia 1º de Abril de 2010.

Pesquisas constataram que estava ocorrendo um declínio do público à procura desse serviço em razão da popularização do computador e da banda larga. E para que esse segmento se mantenha no mercado com um público fiel, os proprietários teriam que fazer algumas mudanças, seja na forma de atendimento, seja na tecnologia adotada.

A equipe do Ribeirão Preto Online foi atrás das lan houses para verificar se isso realmente estaria acontecendo. Jason Gonçalves, proprietário de uma lan house no centro de Ribeirão Preto, nos informa que isso não estaria afetando em nada o movimento, e que por causa da grande demanda de clientes, ele achou melhor adotar o funcionamento 24h da casa. Segundo ele, isso tem dado bons resultados, sendo que o horário de pico vai das 10h às 16h. Seu público é bem diversificado, com usuários de 16 a 48 anos. “Os mais jovens procuram a lan house para fazer trabalhos de escola e jogos e os mais velhos ficam mais nas nos sites de relacionamentos do tipo msn, orkut, entre outros”, afirma Jason.
André Luis Gomes é usuário assíduo de lan houses. “Tenho computador em casa, mas não possuo internet pois não compensa, prefiro as lan houses pois são mais ágeis, e como passo boa parte do dia na rua elas acabam sendo de mais utilidade para mim”, comenta.

Jason diz que estão sempre inovando e fazendo promoções para conquistar os clientes. Como por exemplo o “Corujão”, uma promoção em que a pessoa paga somente R$ 6 , ganha um mini-refrigerante e tem internet livre das 22h às 9h do dia seguinte.


Fonte: Ribeirão Preto Online